Marco Aurélio faz troça de Lewandowski
Ricardo Lewandowski, no seu afã de impedir a redução da pena de Roberto Jefferson, chegou a dizer que o condenado, em depoimento judicial, não disse para onde foi o dinheiro que recebeu. Defendendo o benefício da redução da pena, Marco Aurélio observou: “Não corrupção passiva, não há prestação de contas!”. Gilmar Mendes, ao lado, caiu […]
Ricardo Lewandowski, no seu afã de impedir a redução da pena de Roberto Jefferson, chegou a dizer que o condenado, em depoimento judicial, não disse para onde foi o dinheiro que recebeu. Defendendo o benefício da redução da pena, Marco Aurélio observou: “Não corrupção passiva, não há prestação de contas!”. Gilmar Mendes, ao lado, caiu no riso.
Que coisa! Muitos réus inventaram supostos destinos para o dinheiro recebido — uma porção de mentiras, como comprovaram os autos. A lógica dos fatos empurra a tese de Lewandowski para um lugar espantoso: inventar uma mentira para justificar a destinação do dinheiro seria moralmente superior a não inventar nada.
Santo Deus!
Reitero: todos os ministros aceitaram a redução da pena de Jefferson, menos Lewandowski.