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Marcha dos Bucéfalos – Filme que faz proselitismo gay comete erro grosseiro de matemática; “problematiza” a sexualidade e viola a Lei das Probabilidades. Ou: Fora, Fernando Haddad

A presidente Dilma Rousseff suspendeu o chamado “kit gay” que seria distribuído nas escolas. Trato em outro post das circunstâncias políticas. Abaixo, há um dos filmes que certamente vai partir os corações dos que acreditam que é preciso fazer proselitismo “homoafetivo” nas escolas. Se tiverem paciência, vejam. Vale a pena. O problema não está só […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h53 - Publicado em 25 Maio 2011, 17h21

A presidente Dilma Rousseff suspendeu o chamado “kit gay” que seria distribuído nas escolas. Trato em outro post das circunstâncias políticas. Abaixo, há um dos filmes que certamente vai partir os corações dos que acreditam que é preciso fazer proselitismo “homoafetivo” nas escolas. Se tiverem paciência, vejam. Vale a pena. O problema não está só na tese, não! O filminho até poderia ser sério ao tratar da homossexualidade — não é! Ele também destrói a matemática. Vejam. Quem não quiser assistir pode voltar ao meu texto. Faço um breve resumo do roteiro.en=”true”></embed></object>

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A historinha
No filminho do MEC, Leonardo é um garoto heterossexual que muda de cidade. Sofre porque deixa para trás A NAMORADA, Carla. Na nova escola, conhece Mateus. Ficam amigos e acabam alvos da chacota dos colegas. O outro revela ser  gay. Numa festa, Leonardo conhece Rafael, primo de Mateus. E, vejam só, o hétero Leonardo, o ex-namorado de Carla, se apaixona e sente atração sexual pelo rapaz. Fica confuso. “Será que ele era gay?”. Mal conseguia prestar atenção à aula de matemática… Mas, diz o filme, na “aula de probabilidade”, ele aprendeu que não precisava escolher. Poderia ficar com meninas e meninos.

Huuummm…

E aí se da a maravilha matemática. Segundo o filme, “foi copiando a lição de probabilidade, que Leonardo teve um estalo: por que precisaria decidir ficar só com garotas ou só com garotos se ele se interessava pelos dois? E ele não era de ficar com qualquer um. Mas, quando ele gostava, não importava se era garoto ou garota. E, gostando dos dois, a probabilidade de encontrar alguém por quem sentisse atração era quase 50% maior. Tinha duas vezes mais chance de encontrar alguém (…)!

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Os bucéfalos
Bem, vocês entenderam o, digamos assim, sentido moral do filme. A mensagem é a seguinte: qualquer um que assiste o filme, qualquer daqueles estudantes presentes, pode, a exemplo de Leonardo, ser gay e não saber — ou, no caso, bissexual. Implicitamente, incita-se a experimentação. Se não tentar, como sabê-lo, não é mesmo? A tese é, obviamente furada, basta vocês procurarem qualquer pessoa que estude o assunto a sério.

Agora a matemática. Não! Se Leonardo, antes, colhia os seus namoros em apenas 50% do público namorável — as meninas — e poderia, descoberta a sua bissexualidade, fazer a coleta também nos outros 50%, então a probabilidade de encontrar alguém por quem sentisse atração “era 100% maior”, não 50%. Erro de matemática. Bando de ignorantes! O professor que ensinou probabilidade para o Leonardo deveria ser um craque em homoafetividade, mas um estúpido na sua disciplina.

Há outro erro, este de matemática e de língua. Se eu tenho uma laranja e você tem duas laranjas, você não tem “duas vezes mais laranja do que eu”, mas apenas uma. Quando a chance de alguém dobra, ela aumentou uma vez, não duas.

Por que setores da imprensa estão cegos para essa questão? Em primeiro lugar, por ignorância. Boa parte dos jornalistas jovens aprendeu “cidadania” na escola, não matemática. De resto, que importância tem essa discplina quando é preciso provar que todo mundo, no fundo, bem lá no fundo, é gay e não sabe?

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Assinam essa porcaria as entidades estrangeiras Pathfinder (EUA) e Gale (Holanda) e as ONGs Reprolatina, Comunicação em Sexualidade e ABGLT.

A canalha que aprova um troço com um erro crasso desses para ser exibido nas escolas merece é demissão. Fora, Fernando Haddad! Em nome do não-preconceito, este senhor promove a violação da língua portuguesa e, agora, da matemática.

Atenção! Esta porcaria foi aprovada por uma “comissão” do MEC e ninguém se deu conta do erro.

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