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Maduro, com marqueteiro do PT, faz campanha homofóbica na Venezuela; repete o que o PT fez contra Kassab, hoje um aliado, em 2008

Se, no Brasil, os ditos “progressistas” são favoráveis à causa gay, e a simples defesa da Constituição pode ser tachada de homofobia, na Venezuela, eles pensam de modo diferente. Lá, para vencer uma eleição, eles podem fazer o contrário. Se preciso, acusam o adversário de… ser gay. Vejam que interessante. João Santana, marqueteiro do PT, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h42 - Publicado em 12 mar 2013, 07h27

Se, no Brasil, os ditos “progressistas” são favoráveis à causa gay, e a simples defesa da Constituição pode ser tachada de homofobia, na Venezuela, eles pensam de modo diferente. Lá, para vencer uma eleição, eles podem fazer o contrário. Se preciso, acusam o adversário de… ser gay. Vejam que interessante. João Santana, marqueteiro do PT, foi o homem que cuidou da campanha de Hugo Chávez. Já fez uma peça publicitária para ser usada por Nicolas Maduro — o tal vídeo em que se anuncia a ressurreição de Chávez, assegurando que “ele nascerá de novo”.

Pois bem. Ontem, ao se inscrever como candidato à eleição presidencial, Maduro discursou para uma multidão. Referindo-se a Henrique Capriles, o candidato da oposição, disse, segundo informa Flávia Marreiro, na Folha: “Eu, sim, tenho mulher, escutaram? Eu gosto de mulheres”. Em seguida, beijou a “companheira esposa”, que estava no palanque, onde se encontravam também seus filhos e netos. Capriles 40 anos, é solteiro. Em 2012, Maduro já o havia chamado de “maricón” (bicha) e agora se refere a ele como “senhorito”.

Caprilles respondeu de modo civilizado: “Quero enviar uma palavra de rechaço às declarações homofóbicas de Maduro. Não é a primeira vez. Creio numa sociedade sem exclusão, na qual ninguém se sinta excluído por sua forma de pensar, seu credo, sua orientação sexual”.

Mesma questão, com o mesmo marqueteiro
Pois é… Já vimos coisa parecida no Brasil. Em 2008, João Santana era o marqueteiro de Marta Suplicy (PT) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. E ele não teve constrangimento nenhum em levar ao ar a pergunta: “Kassab é casado? Tem filhos?”. Como se sabe, para os petistas, a única coisa feia é perder a eleição. Como admitiu a presidente Dilma Rousseff, para vencer, eles fazem “o diabo”. Se preciso, são homofóbicos também, ora!

Se foi Santana ou não a instruir Maduro a tanger a corda da homofobia, isso não sei. Mas que há uma coincidência de abordagens, isso é inequívoco, não é mesmo?

Texto originalmente publicado às 5h46
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