Lendas políticas 1 – a frase de FHC
Incrível. Leitores insistem na história de que FHC disse, sim, “esqueçam o que escrevi”. Não disse. Agora farei uma afirmação para escandalizar os néscios: “Ainda que tivesse dito, seria mentira”. Explico-me: ele não precisa esquecer o que escreveu. Essa é uma daquelas falácias que viram mantra quando caem na máquina esquerdista de desmoralizar pessoas. Dois […]
Incrível. Leitores insistem na história de que FHC disse, sim, “esqueçam o que escrevi”. Não disse. Agora farei uma afirmação para escandalizar os néscios: “Ainda que tivesse dito, seria mentira”. Explico-me: ele não precisa esquecer o que escreveu. Essa é uma daquelas falácias que viram mantra quando caem na máquina esquerdista de desmoralizar pessoas. Dois internautas foram mais longe: eles teriam visto a recomendação na TV. Impossível. Não viram. É falsa memória implantada pela abdução esquerdopata e esquerdocínica. Essa besteira nasceu no jornalismo, é verdade. Mas logo foi adotada pelos petistas.
Lula só estaria impedido, ele sim, de dizer “esqueçam o que escrevi” porque não escreve nem bilhete, como vocês sabem bem. Mas resumiu a coisa de outro jeito logo nos primeiros anos de governo: “Quando a gente está na oposição, faz muita bravata”. Tratava-se de uma confissão. As esquerdas têm uma capacidade formidável — não digo “invejável” porque não invejo canalhices — de manchar e de lavar reputações segundo seus interesses.