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Justiça quebra sigilo de Capez e de dois integrantes do governo Alckmin

A assessoria jurídica de Capez afirmou que, antes de a Procuradoria-Geral ter pedido a quebra de seu sigilo, ele já havia disponibilizado seus dados à investigação. No centro da apuração está um contrato da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) com a Secretaria da Educação do Estado, no valor de R$ 8,5 milhões, para fornecimento de suco de laranja. Ex-dirigentes da Coaf já admitiram ter pagado propina.

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h31 - Publicado em 16 fev 2016, 17h45

Na Folha:
O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou, a pedido do Ministério Público, a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), e de dois integrantes do governo Geraldo Alckmin (PSDB), investigados por supostas fraudes na merenda.

A decisão, do desembargador Sérgio Rui da Fonseca, também autorizou que a Procuradoria-Geral de Justiça abra investigação contra o presidente do Poder Legislativo, que tem foro privilegiado, e os demais investigados.

A assessoria jurídica de Capez afirmou que, antes de a Procuradoria-Geral ter pedido a quebra de seu sigilo, ele já havia disponibilizado seus dados à investigação.

No centro da apuração está um contrato da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) com a Secretaria da Educação do Estado, no valor de R$ 8,5 milhões, para fornecimento de suco de laranja. Ex-dirigentes da Coaf jáadmitiram ter pagado propina.

Os dois integrantes da gestão Alckmin que tiveram quebra de sigilo decretada são Luiz Roberto dos Santos, o Moita, ex-chefe de gabinete da Casa Civil, e Fernando Padula, ex-chefe de gabinete da Secretaria da Educação.

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Moita foi flagrado em um grampo da polícia, nas investigações da Operação Alba Branca, orientando membros da Coaf sobre como aumentar seus ganhos no contrato com o governo. Nesse grampo, ele disse ter tratado do tema com Padula.

Filiado ao PSDB, Moita era braço direito do chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, e foi afastado um dia antes de a Alba Branca ser deflagrada, em 19 de janeiro. Aparecido disse ter pedido à Corregedoria que investigue Moita.

Já Padula foi afastado do cargo na Educação no final de janeiro pelo novo secretário, José Renato Nalini. Ele foi chefe de gabinete durante várias gestões na secretaria e é considerado homem de confiança do governo tucano. Moita e Padula seguem em outras funções no governo.

Também foi decretada a quebra de sigilo de dois ex-assessores que trabalharam no gabinete de Capez e que, segundo as apurações, tiveram contato com um lobista da Coaf. São eles Jéter Rodrigues e Merivaldo dos Santos. A Justiça autorizou que os computadores do gabinete usados pelos ex-assessores sejam inspecionados.
(…)

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