E quem voltou à ribalta é Edinho Silva, ministro da Comunicação Social de Dilma. A Procuradoria-Geral pediu uma nova investigação sobre a sua atuação, com base na delação de Delcídio do Amaral. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, também foi contemplado.

Edinho já é alvo de um inquérito com base na delação de Ricardo Pessoa, da UTC, que o acusou de pedir R$ 10 milhões para a campanha de Dilma. Cunha, por sua vez, responde a cinco procedimentos (duas denúncias e três inquéritos).

No caso do ministro, a nova investigação está relacionada ao relato de Delcídio de que ele o orientou a receber, via caixa dois, o pagamento de dívidas por meio de um laboratório farmacêutico, a EMS. Em relação a Cunha, o novo inquérito se refere a uma possível influência que o peemedebista teve em uma diretoria de Furnas.