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Ideli estréia inventando o verbo “parceirizar”. Não tenho mais dúvida: foi a política que se “idelizou”

Tanto Ideli Salvatti, ex-ministra Pesca e nova ministra das Relações Institucionais, como Luiz Sérgio, ex-ministro das Relações Institucionais e novo ministro da Pesca, concederam entrevistas depois de anunciado o troca-troca. A fala de ambos é um emblema do momento político brasileiro. Ideli estreou na nova função barbarizando a língua portuguesa. Mas, com diriam aquele livro […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h40 - Publicado em 10 jun 2011, 20h33

Tanto Ideli Salvatti, ex-ministra Pesca e nova ministra das Relações Institucionais, como Luiz Sérgio, ex-ministro das Relações Institucionais e novo ministro da Pesca, concederam entrevistas depois de anunciado o troca-troca. A fala de ambos é um emblema do momento político brasileiro.

Ideli estreou na nova função barbarizando a língua portuguesa. Mas, com diriam aquele livro adotado pelo MEC e os seguidores do aiatolá Marcos Bagno, nada de “preconceito lingüístico” com ela! Isso é coisa “da direita”. Referindo-se à ministra Gleisi Hoffmann, “a Bela”, mandou ver Ideli, a Fera:
“Quem disse que a ministra só vai atuar na gestão governo é porque não tem conhecimento de sua trajetória política. Não tenho dúvida de que iremos parceirizar muitas atividades”
“Parceirizar” é o que se chama “apreensão pessoal da língua”; significa “atuar em parceria”. Ideli já presta, assim, a sua primeira contribuição à política brasileira. Não sei se ela vai mesmo “parceirizar muitas atividades” com Gleisi. O que parece certo é que ela tende a “idelizar” a língua portuguesa.

Ideli também afirmou não saber se será “uma Idelizinha paz e amor”, mas garantiu que vai “negociar muito”. Entendo. Enigmática, disse que vai usar “muito mais do que os dois ouvidos” em seu trabalho. O que será que isso significa? Ocorre-me que, se tivesse quatro ouvidos, usaria os quatro; se quatro mãos, idem. E vai por aí…

A seu lado estava este incrível Luiz Sérgio. Perguntaram-lhe o óbvio: não perdeu prestígio com a mudança? E ele deu uma resposta realmente estupenda:
“O Ministério da Pesca é muito importante. A pesca tem importância para o Estado do Rio e para o município de Angra dos Reis, do qual fui prefeito”.

Entendi. Ele é ministro do Rio. Não! Ele é ministro de Angra do Reis. Alguns empiristas insistem em negar que a política brasileira tenha morrido. Deve ser uma distorção ditada pela experiência irrefletida, mas sem alcance conceitual. Conceitualmente falando, pensando nas tradições que a prática política evoca, tendo achar que estão errados…

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