Acabo de ver no Jornal Nacional uma reportagem de Sonia Bridi sobre as eleições na França. Falou dos defeitos e qualidades de cada um dos três principais candidatos: Nicolas Sarkozy, Ségolène Royal e François Bayrou. Quer dizer: a socialista Ségolène, se bem entendi, só tem qualidades; a crítica mais freqüente à candidata — a sua […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 22h31 - Publicado em 19 abr 2007, 22h12
Acabo de ver no Jornal Nacional uma reportagem de Sonia Bridi sobre as eleições na França. Falou dos defeitos e qualidades de cada um dos três principais candidatos: Nicolas Sarkozy, Ségolène Royal e François Bayrou. Quer dizer: a socialista Ségolène, se bem entendi, só tem qualidades; a crítica mais freqüente à candidata — a sua comprovada ignorância em economia — foi chamada apenas de “sensação”. Mais: fez-se uma associação entre Ségolène e ninguém menos do que Joana d’Arc — aliás, a candidata persegue esse símbolo, o que dá conta de sua seriedade… Mas e Sarkozy, até agora o favorito numa eventual disputa em segundo turno? Huuummm. A, por assim dizer, “qualidade” ficou por conta de sua intimidade com as forças policiais. E o defeito? Atribuiu-se a Sarkozy, de novo, o que ele não fez: ter chamado os magrebinos de “escória”. Não chamou. Deve andar lá pelos arquivos da TV francesa. Durante a revolta magrebina, uma muçulmana indagou a Sarkozy: “O sr. não vai dar um jeito nesta escória?” E ele respondeu: “Vou”. “Escória”, diga-se, é como os magrebinos chamam a si mesmos, numa espécie de auto-ironia. Bem, os “progressistas” são da turma de Ségolène, certo? Na França, como vocês sabem, eu voto em Sarkozy, desde quando ele botou pra quebrar contra a turminha da “intifada” à moda francesa.
Giro VEJA - sexta, 26 de abril
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