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Em Curitiba, Dilma usa política do medo e esconde Gleisi

Por Jean-Philip Struck, na VEJA.com: Em sua primeira visita ao Paraná durante a corrida eleitoral, a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) voltou a usar a tática do medo, dizendo que a vitória do seu adversário Aécio Neves (PSDB) representa riscos ao país. “Nós precisamos de vocês, de cada um de vocês. A partir de hoje nós […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h50 - Publicado em 17 out 2014, 20h52
Por Jean-Philip Struck, na VEJA.com:
Em sua primeira visita ao Paraná durante a corrida eleitoral, a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) voltou a usar a tática do medo, dizendo que a vitória do seu adversário Aécio Neves (PSDB) representa riscos ao país. “Nós precisamos de vocês, de cada um de vocês. A partir de hoje nós temos que ir às ruas. Falem com os amigos, falem com os vizinhos. Nós temos que mostrar as consequências se o Brasil voltar para trás. Nós temos que mostrar o que aconteceu nesse país quando eles governaram. Mostrar o que aconteceu com os trabalhadores, com estudantes, com cada um”, disse.
 
A petista tentou justificar o tom agressivo de sua campanha afirmando que ela apenas responde aos ataques de seus adversários. “Nós não somos da guerra, da briga. Mas quando nos desafiam, a gente encara uma boa briga”, disse. Antes da presidente, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse que a vitória de Aécio e a visão econômica dos tucanos podem acabar transformando o Brasil em uma nova “Grécia ou Espanha”, dois dos países mais afetados pela crise europeia. 
 
Depois de seu discursos, a presidente-candidata participou de uma carreata pelas ruas do centro de Curitiba. No carro, Dilma foi acompanhada pelo vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e Requião. Juntaram-se à comitiva o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e o ex-senador Osmar Dias (PDT). Uma ausência notável foi a da senadora Gleisi, que foi ministra-chefe da Casa Civil durante o governo Dilma e deixou o cargo para concorrer ao governo do Paraná. Gleisi era uma das apostas do PT nestas eleições, mas acabou amargando um vergonhoso terceiro lugar, com apenas 14,87 % dos votos, contra 55% dos obtidos por Beto Richa (PSDB-PR), que foi reeleito governador do Estado. Gleisi chegou a receber Dilma no aeroporto, mas desistiu de acompanhar a presidente no evento público. 
 
A carreata marcou a primeira visita de Dilma ao Paraná nesta campanha eleitoral, Estado onde enfrenta dificuldades para angariar votos. No primeiro turno, a presidente ficou com 32,54% dos votos no Estado, contra 49,79% de Aécio. Ao lado do candidato tucano ao Palácio do Planalto e de Richa, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) também teve votação expressiva, conseguindo se eleger para novo mandato no Senado Federal, com 77% dos votos, o maior porcentual para o cargo do país.  
 
Durante o percurso, a comitiva de Dilma optou por não passar pela rua XV de Novembro, a avenida mais famosa de Curitiba e tradicional ponto de encontro para atos políticos. Na campanha de 2010, Dilma foi hostilizada quando passou pela avenida. Desta vez, ela passou por uma via paralela. A carreata percorreu cerca de 300 metros. Milhares de militantes petistas, reforçados por sindicalistas da Força Sindical, compareceram ao centro de Curitiba. 
 
Ao contrário de 2010, Dilma não foi hostilizada. O único incidente ocorreu antes da sua chegada. Militantes petistas agrediram um homem que levantou um exemplar do livro “Assassinato de Reputações”, do ex-secretário nacional de Justiça , Romeu Tuma Jr., que contém diversas denúncias contra o governo Lula. Policiais militares e outros militantes acabaram separando a briga e retiraram o homem, que teve um corte na cabeça. No carro de som, os organizadores pediram que os militantes se contivessem diante de “provocações”. 

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