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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Eis a prova inconteste de que as ruas aplaudiram os políticos pró-impeachment. Tese de setores da imprensa é mentirosa

Os petistas e o jornalismo do nariz vermelho (ou marrom), que querem provar a tese do ódio das ruas à política, são desmoralizados pelos fatos

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h16 - Publicado em 15 mar 2016, 05h23

Certos setores da imprensa têm a sua pauta, vinda sei lá de onde? Têm. Que fiquem com ela. Prefiro ficar com os fatos. Afirmei aqui que era falsa como nota de R$ 3 essa história de que políticos de oposição haviam sido hostilizados na grande manifestação do dia 13. Não venho aqui com trololó, mas com fatos. Ao contrário: os políticos foram aplaudidos com entusiasmo.

O Movimento Brasil Livre liberou o acesso do seu carro de som a políticos de oposição e de partidos da base que são favoráveis ao impeachment. Abaixo, há trechos dos respectivos discursos, na sequência, do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e dos também deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Nilson Leitão (PSDB-MT), Pauderney Avelino (DEM-AM), Roberto Freire (PPS-SP) e Darcísio Perondi (PMDB-RS). É breve. Assistam. Volto em seguida.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=oFGbCJP-J5g?feature=oembed&w=500&h=375%5D

Retomo
Como se vê, aí vai a prova de que, em vez de vaiados, eles foram aplaudidos. Sabem a quem interessa essa história de que os movimentos de rua são “contra a política”? Ao PT e aos seus asseclas. Tanto é assim que foram os companheiros e seus esbirros no MST os primeiros a destacar que a República estaria em risco porque as ruas estariam contra a política. Uma ova!

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Um desentendimento na entrada do carro de som, precedido de um empurra-empurra de assessores e seguranças — normal para o dia, sim, mas mal conduzido pelo staff de ambos — fez com que alguns manifestantes, em número reduzido, se expressassem de maneira hostil contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (MG), ambos do PSDB. Uma questão meramente circunstancial virou uma “tese”: as ruas seriam hostis também aos políticos de oposição e, na verdade, repudiariam a política.

Trata-se de uma mentira estúpida. E não peço que acreditem em mim. Peço que acreditem no que vocês veem e ouvem. Aí alguém dirá: “Ah, mas isso é o que aconteceu no carro do MBL… E nos outros?”. Não houve outros. Quem fez a coisa certa e abriu espaço para os políticos de oposição foi esse movimento.

E por que é a coisa certa? Porque só haverá impeachment se houver 342 deputados e 54 senadores. E só haverá esses números se toda a oposição estiver unida e se políticos de partidos da base forem conquistados.

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Quem vai para a rua vaiar político que tem a coragem de botar a cara pra fora e se dizer favorável ao impeachment está, na prática, fazendo o jogo de Dilma, de Lula, do PT e de Rui Falcão — e este foi o primeiro a vibrar com a suposta vaia.

OK! Eles confundem o povo, e nós, vamos dizer assim, “desconfundimos”. E novos vídeos virão demonstrando que a tese que o petismo vendeu para a imprensa e que esta comprou como boba alegre está errada.

Sabe quem merece um tipo especial de vaia? Quem não tem a coragem de botar a cara na rua nem para falar a favor do impeachment nem para falar contra. Dou um exemplo: Marina Silva, a chefona da Rede de abstrações. Resolveu ficar na moita, quietinha, esperando que 2018 lhe caia no colo em razão do desgaste de todos os políticos: dos que lutaram a favor do impedimento e dos que lutaram contra.

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Isso, sim, me parece um exemplo espantoso de oportunismo. Afinal, a melhor maneira de não ser vaiada é ficar fazendo trocadilhos embaixo da cama.

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