De cecilianos e sicilianos ou “Depois daquele beijo”
No PT, a piada sempre precede a realidade — e, não raro, ela é macabra. O tal André, ainda misterioso, que teria levado o dinheiro para a compra do dossiê fajuto, tudo indica, é André Ceciliano, prefeito de Paracambi, no Rio, ex-secretário de Lindberg Farias na prefeitura de Nova Iguaçu. Apesar de pertencer a uma […]
No PT, a piada sempre precede a realidade — e, não raro, ela é macabra. O tal André, ainda misterioso, que teria levado o dinheiro para a compra do dossiê fajuto, tudo indica, é André Ceciliano, prefeito de Paracambi, no Rio, ex-secretário de Lindberg Farias na prefeitura de Nova Iguaçu. Apesar de pertencer a uma cidade pequena, é figura graduada no PT. É um quadro da articulação, ligado a José Dirceu, Waldomiro Diniz, Marcelo Sereno e Benedita da Silva. Num vídeo que está no YouTube, Ceciliano aparece dando um beijo no rosto de Lula (Clique aqui para ver), um hábito bem, como direi, “siciliano”. Ah, sim: Ceciliano é também amicíssimo de Manoel Severino, militante e fundador do PT do Rio, nomeado para a presidência da Casa da Moeda. Caiu quando se descobriu que ele havia se reunido sete vezes com Marcos Valério e, pior, recebido dinheiro do “publicitário”: R$ 2,676 milhões. A Prefeitura de Nova Iguaçu também está enrolada na máfia dos sanguessugas. Conforme este blog informou no dia 29 de julho, Luiz Antonio Vedoin acusa Ceciliano de ter recebido dinheiro da máfia quando secretário de Lindberg. O homem já teve uma casa de câmbio. E de onde teria saído o dinheiro? Não de Paracambi, pobrezinha. Andará bem, segundo fontes da Polícia Federal, quem investigar as obras do Hospital Geral de Queimados, também na Baixada Fluminense, para as quais o governo já liberou R$ 40 milhões.