Conselho de Segurança dá ultimato ao Irã; agora com o apoio da Rússia e da China. E o nosso Ahmadinejad
Quem já de cansou do “belicismo” de Israel pode ficar com o “pacifismo” do Irã… O Conselho de Segurança da ONU deu até o dia 31 de agosto para que o país responda se aceita ou não o pacote de incentivos para que interrompa seu programa nuclear, cuja inspeção proíbe. Suspeita-se que esteja enriquecendo urânio […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h23 - Publicado em 31 jul 2006, 23h27
Quem já de cansou do “belicismo” de Israel pode ficar com o “pacifismo” do Irã… O Conselho de Segurança da ONU deu até o dia 31 de agosto para que o país responda se aceita ou não o pacote de incentivos para que interrompa seu programa nuclear, cuja inspeção proíbe. Suspeita-se que esteja enriquecendo urânio para fins militares, o que poderia levá-lo a ter bomba nuclear em menos de uma década. Quando Durão Barroso, presidente da Comunidade Européia, esteve no Brasil, conversei com ele sobre o assunto. Como um bom europeu — já é possível falar assim —, acredita que a diplomacia suave pode resolver as coisas com mais eficiência do que a suposta dureza americana. O Irã, se realmente quer a energia nuclear para fins pacíficos, teria o urânio enriquecido de que precisasse vindo de uma espécie de agência internacional. Assim, estaria garantido o acesso à tecnologia, sem que o mundo precisasse ficar preocupado. Até agora, o país tem dito um sonoro “não” à proposta. O Conselho de Segurança da ONU, desta vez com o apoio da Rússia e da China, aprovou hoje a resolução que prevê sanções caso o país não aceite a oferta. Não é só no Irã que há autoridades sonhando com uma corrida nuclear. No Brasil, Samuel Pinheiro Guimarães, o nº 2 do Itamaraty, defende no recém-lançado livro Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes (Contraponto, 455 páginas) que o Brasil retome os investimentos bélicos, chegando, por que não?, até a bomba. Ele critica, por exemplo, a adesão dopaís ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Como vêem, cada com o seu Ahmadinejad…
Giro VEJA - sexta, 26 de abril
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Após o ministro do STF Cristiano Zanin suspender a desoneração na folha de pagamentos, a pedido do governo federal, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, subiu o tom contra o Executivo. Segundo o parlamentar, o governo erra ao judicializar a política. Saiba mais no Giro VEJA.
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