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Carreçúcar 4 – “Daqui a pouco, o BNDES vai financiar fusão de salões de beleza”

No Estadão: (…) A possibilidade de o BNDES financiar a fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour foi criticada por lideranças do PSDB no Senado. “Duas redes de varejo se casam e quem dá o presente é o Brasil, ou melhor, o contribuinte?”, questionou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Para o tucano, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h30 - Publicado em 29 jun 2011, 06h45

No Estadão:
(…)
A possibilidade de o BNDES financiar a fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour foi criticada por lideranças do PSDB no Senado. “Duas redes de varejo se casam e quem dá o presente é o Brasil, ou melhor, o contribuinte?”, questionou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

Para o tucano, o repasse de recursos do banco de fomento para viabilizar a fusão entre duas empresas, sobretudo quando uma delas é uma multinacional, não se legitima. Uma ajuda dessa natureza somente se justificaria, disse Ferreira, em negócios que contribuiriam para o avanço do País, como no setor de política industrial ou ciência e tecnologia. “Daqui a pouco o BNDES vai contribuir para a fusão de salões de beleza”, ironizou.

Para o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), o auxílio do BNDES ao negócio “se trata de uma transferência de dinheiro público para o setor privado com juros subsidiados, e quem subsidia é o contribuinte”. Dias explica que o BNDES capta os recursos a taxas de 13% ao ano, em média, e depois empresta à iniciativa privada com juros de 4%, em média.

Os senadores devem votar hoje uma medida provisória que transfere R$ 55 bilhões do Tesouro Nacional para o BNDES, a fim de ampliar a capacidade de financiamento do banco. Para Álvaro Dias, estabeleceu-se uma “reserva de mercado” no País em que os “investidores de primeira classe” são privilegiados com empréstimos do banco de fomento.

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Mas fontes ligadas à negociação garantem que não haverá dificuldades para a aprovação do negócio em caráter prioritário, já que a operação é vista com bons olhos no governo. A justificativa do BNDES vem da preocupação do governo com a ameaça de desnacionalização do varejo no Brasil, principalmente o de alimentos, com a perspectiva de o grupo francês Casino assumir o controle da empresa de Abilio Diniz em 2012.

A nota do BNDES destacou que o apoio à “internacionalização do Pão de Açúcar” ajudaria o grupo a conquistar um “espaço estratégico” no Carrefour. Aqui

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