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Braskem vai negociar delação premiada nos EUA e no Brasil

Um dos nomes que a empresa deve citar como beneficiário de suborno é o do ex-ministro Antonio Palocci

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h39 - Publicado em 5 out 2016, 03h15

Por Mario Cesar Carvalho, na Folha:
A Braskem, indústria petroquímica que tem 38% de seu capital controlado pela Odebrecht, anunciou nesta segunda (3) que começou a negociar acordos nos EUA e no Brasil para encerrar processos em que é acusada de ter pago propina a políticos e executivos da Petrobras. A empresa busca um acordo nos EUA porque negocia ações na Bolsa de Nova York e pode levar multas bilionárias se ficar provado que lesou investidores de lá. A Braskem é alvo de ações de investidores americanos, sob acusação de ter inflado o preço de suas ações e ter pago propina para fechar contratos na Petrobras.

Um dos nomes que a empresa deve citar como beneficiário de suborno é o do ex-ministro Antonio Palocci. Preso pela Operação Lava Jato no último dia 26, Palocci é acusado de ter intermediado propinas da Odebrecht para o PT no valor de R$ 128 milhões, o que a sua defesa nega. Relatório da Polícia Federal levanta a suspeita de que a Braskem fez pagamentos ilícitos ao marqueteiro João Santana, que cuidou das campanhas de Lula em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. A suspeita em torno de Santana se baseia em registros encontrados no que a força-tarefa da Lava Jato chama de “departamento de propina” da Odebrecht. Um dos arquivos que haviam sido apagados e foram recuperados pela PF cita entregas de dinheiro vivo em dois endereços de uma agência de publicidade em São Paulo. Os valores estavam registrado na conta do “Italiano”, codinome de Palocci na Odebrecht, segundo a PF.
(…)
O advogado de Antonio Palocci, José Roberto Batochio, rebate que seu cliente seja o “Italiano” e nega que ele tenha intermediado propina para o PT.
(…)

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