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Brasil perde espaço no ranking de riqueza global

Na VEJA.com: A desvalorização do real frente ao dólar levou o Brasil a ser considerado mais pobre no ranking que mede a riqueza das nações. Dados publicados nesta terça-feira pelo banco Credit Suisse apontam que a renda média anual de um brasileiro caiu de 23,4 mil dólares para 17,5 mil dólares na passagem de 2014 […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h19 - Publicado em 14 out 2015, 15h25

Na VEJA.com:

A desvalorização do real frente ao dólar levou o Brasil a ser considerado mais pobre no ranking que mede a riqueza das nações. Dados publicados nesta terça-feira pelo banco Credit Suisse apontam que a renda média anual de um brasileiro caiu de 23,4 mil dólares para 17,5 mil dólares na passagem de 2014 e 2015.

Segundo a instituição, entre 2000 e 2014, a riqueza média do brasileiro triplicou, passando de 8 mil para 23,4 mil dólares. Para chegar a esse valor, o Credit Suisse calcula os ativos financeiros e bens, reduzindo os níveis de endividamento. No ranking, no entanto, o Brasil aparece na 75ª posição de maior renda por adulto, superado entre 2014 e 2015 pelo Peru, Colômbia, Turquia e Tunísia. A riqueza é menos da metade da média mundial, de 52 mil dólares, e está abaixo da taxa latino-americana, de 18 mil dólares. Na China, a riqueza média de um adulto é de 22 mil dólares por ano.

No Brasil, a queda na renda média em dólar foi de 24% em 12 meses, algo que só foi superado pela Rússia e Ucrânia. Descontando as flutuações da moeda, porém, a riqueza do brasileiro em reais continuou aumentando em 5,9% entre 2014 e 2015.

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A liderança no ranking da riqueza no mundo é da Suíça, com uma média dos 545 mil dólares por ano, 30 vezes a do Brasil. A segunda posição é da Nova Zelândia, com uma riqueza média por adulto de 400 mil dólares. A terceira posição é da Austrália, seguida pelos Estados Unidos.

Desigualdade – O informe também aponta que a desigualdade continua elevada no Brasil. Em 2015, o país soma a sétima maior população de milionários no mundo, com 168 mil pessoas nessa categoria. Até 2020, a estimativa do banco é que o número de milionários brasileiros aumente em 37%, para um total de 229 mil.

Mas, no total, apenas 11 milhões dos 200 milhões de brasileiros podem ser considerados como “classe média”, um padrão que é calculado pelo banco como sendo de uma pessoa com uma renda mínima de 28 mil dólares por ano no Brasil. No total, essas 11 milhões de pessoas detêm cerca de 30% do PIB nacional.

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Hoje, portanto, o Brasil tem uma classe média menor que a do México, com 12,9 milhões e metade da espanhola, com mais de 20 milhões. Na China, essa classe soma 109 milhões de pessoas. O número representa apenas 8% da população brasileira, uma taxa distante dos mais de 40% na Alemanha e países escandinavos, mas também inferior a Polônia, Chile, Malásia, China e Peru.

“A alta taxa de desigualdade reflete a desigualdade de renda, que está por sua vez relacionada com os padrões desiguais de educação entre a população e o hiato entre a economia formal e informal”, alerta o banco.

Não é apenas no Brasil que a disparidade social é profunda. Segundo o banco, apenas 1% da população mundial detém 50% da renda do planeta. A riqueza total chegou a 250 trilhões de dólares em 2015 e, em 2020, deve superar a marca de 300 trilhões de dólares.

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