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Autora de emenda recebeu dinheiro desviado do Turismo, dizem investigados

Por Leandro Colon, no Estadão: Pelo menos quatro depoimentos de investigados na Operação Voucher à Polícia Federal afirmam que a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) recebeu parte dos recursos desviados do esquema fraudulento no Ministério do Turismo. Ela é a autora da emenda que deu origem aos convênios suspeitos.O Estado teve acesso aos depoimentos. De acordo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h07 - Publicado em 11 ago 2011, 21h28

Por Leandro Colon, no Estadão:
Pelo menos quatro depoimentos de investigados na Operação Voucher à Polícia Federal afirmam que a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) recebeu parte dos recursos desviados do esquema fraudulento no Ministério do Turismo. Ela é a autora da emenda que deu origem aos convênios suspeitos.O Estado teve acesso aos depoimentos. De acordo com os relatos, a deputada teria montado um esquema no Amapá para levar recursos públicos para ela própria e para a campanha à sua reeleição no ano passado.

Um dos depoimentos é de Merian Guedes de Oliveira, que aparece como secretária da Conectur, uma entidade fantasma que, segundo a investigação, foi subcontratada pelo Ibrasi por R$ 250 mil e teve convênio com o próprio Ministério do Turismo em 2009 no valor de R$ 2,5 milhões.

Merian disse que foi avisada pelo seu patrão e dono da Conectur, Wladimir Furtado, que a deputada Fátima Pelaes ficaria com os recursos do Turismo. Furtado foi preso na terça-feira. De acordo com o depoimento, Merian “ficou sabendo de Wladimir que na divisão do dinheiro a deputada Fátima Pelaes ficou com maior parte do dinheiro destinado à empresa, inclusive tendo Wladimir comentado que o dinheiro destinado a empresa não seria suficiente para pagar os encargos financeiros. Que a tratativa em comento refere-se ao primeiro repasse no valor de R$ 2.5000.000,00″.

E o depoimento continua: “Que ouviu de Wladimir estar preocupado de ter sido incluído pela deputada Fátima Pelaes neste esquema de desvio de dinheiro público, o que poderia culminar com a prisão de Wladimir”. Merian ainda afirmou à PF que “os demais repasses de dinheiro/recurso feitos a empresa Conectur, na verdade foram desviados para a deputada Fátima Pelaes, não tendo ficado qualquer valor com a empresa ou com Wladimir”.À PF, Wladimir Furtado disse que “nunca entregou nenhum dinheiro para Fátima Pelaes”.

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Entretanto, um outro depoimento, agora do sobrinho dele, David Lorrann Silva Teixeira, confirmou a mesma versão da secretária. O sobrinho aparece na investigação como tesoureiro da Conectur. Segundo ele, “seu tio falava que ganharia 10% do total e a deputada federal Fátima Pelaes ficaria com aproximadamente R$ 500.000,00 do total”. A deputada, segundo ele, tinha “pressa” para liberar os recursos. Outro depoimento que menciona Fátima Pelaes foi dada por Errolflynn de Souza Paixão, que já foi sócio da Conectur. Segundo ele, “Wladimir chegou a dizer que o dinheiro seria devolvido à deputada”.

Já outra depoente, Hellen Luana Barbosa da Silva, afirmou aos policiais que, na sua opinião, “a deputada Fátima Pelaes indicou o Ibrasi (entidade que recebeu duas emendas de R$ 9 milhões de Fátima) para receber parete do dinheiro para financiar sua campanha à reeleição”. Procurada pela reportagem do Estado em seu gabinete a deputada não foi localizada. A reportagem informou, então, o conteúdo das gravações à assessoria e pediu uma entrevista. A deputada, porém, até o fechamento desta nota, não respondeu.

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