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As grosserias ridículas e vergonhosas do vice-presidente da Câmara e do Congresso, o petista André Vargas

Leiam o que informa Ranier Bragon, Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro, na Folha. Volto em seguida: Na presença do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), repetiu nesta segunda-feira (3) o gesto que marcou a prisão dos petistas condenados no julgamento do mensalão. Por mais de duas […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h31 - Publicado em 4 fev 2014, 06h57
André argas e o símbolo da resistência dos criminosos petistas presos (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)

André Vargas e o símbolo da resistência dos criminosos petistas presos (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)

Leiam o que informa Ranier Bragon, Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro, na Folha. Volto em seguida:
Na presença do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), repetiu nesta segunda-feira (3) o gesto que marcou a prisão dos petistas condenados no julgamento do mensalão. Por mais de duas vezes, Vargas ergueu o punho cerrado. Um dos momentos foi quando Barbosa se retirou da cerimônia de reabertura dos trabalhos do Congresso para ir ao banheiro.

Ao se entregarem à Polícia Federal para cumprir a prisão, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) ergueram o punho. O gesto foi reproduzido por petistas nas redes sociais.

Vargas é um dos principais críticos do julgamento do mensalão. No ano passado, ele atuou na manobra que tentou evitar a abertura de um processo de cassação de Genoino pela prisão do mensalão, que acabou levando a sua renúncia. Vargas reiteradamente sustenta a tese do PT de que não houve compra de apoio político no Congresso nos primeiros anos do governo Lula, mas apenas crime eleitoral, com caixa dois.

O vice da Câmara admitiu a provocação a Barbosa. “Muitos cumprimentam com positivo, sinal de vitória. No PT, é tradicional cumprimentar com L do Lula e a gente tem se cumprimentado assim [punho erguido]. Foi o símbolo de reação dos nossos companheiros que foram injustamente condenados. O ministro está na nossa Casa. Na verdade, ele é um visitante, tem nosso respeito, mas estamos bastante à vontade para cumprimentar do jeito que a gente achar que deve”, disse.

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Sentado ao lado de Barbosa, Vargas disse que não “teve o prazer” de conversar com ele. O petista afirmou ainda que durante os discursos o presidente do STF ficou entretido mexendo com o celular.
(…)

Voltei
A fala é ainda mais ridícula e estúpida do que o gesto. “Nossa Casa”, deputado? “Nossa” de quem? O senhor recebia, como vice-presidente de uma das Casas do Congresso e do próprio Legislativo o presidente de um outro Poder. Ainda que o detestasse, ainda que o considerasse o último dos homens, ainda que fosse seu inimigo pessoal, deveria ter um comportamento compatível com sua função institucional. A Câmara não pertence ao PT.

Mas isso é o petismo. Suas práticas aviltantes, como o mensalão, acabam aviltando também as instituições. Imaginem se Barbosa cede à provocação e decide fazer com as mãos o que eu certamente faria em seu lugar — e por isso não ocupo cargo nenhum? Cruzar os dedos indicador e médio de uma das mãos sobre os correspondentes da outra, que é o símbolo da cadeia, da cela, do xilindró, onde estão os heróis de André Vargas.

Texto publicado originalmente às 23h06 desta segunda
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