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Araguaia – Como o PC do B criou a elite dos indenizados

No Estadão: As avaliações ideológicas do PC do B, que não reconheceram ou minimizaram em documentos oficiais o papel dos camponeses recrutados para a Guerrilha do Araguaia (1972-1975), criaram uma distorção. As indenizações para as vítimas da ditadura beneficiaram penas a “elite” da guerrilha, os militantes que foram recrutados nas cidades. Ficaram de fora os […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h23 - Publicado em 24 jun 2009, 06h17

No Estadão:
As avaliações ideológicas do PC do B, que não reconheceram ou minimizaram em documentos oficiais o papel dos camponeses recrutados para a Guerrilha do Araguaia (1972-1975), criaram uma distorção. As indenizações para as vítimas da ditadura beneficiaram penas a “elite” da guerrilha, os militantes que foram recrutados nas cidades.
Ficaram de fora os camponeses, sistematicamente tratados pelo PC do B apenas como “apoios”, “elementos de massa” ou simplesmente “moradores da região”. O grupo dos privilegiados surgiu antes mesmo do benefício ser concedido.
Pedro Pereira de Souza, o Pedro Carretel, foi um dos integrantes mais destacados da guerrilha. Viveu muito mais tempo a aventura da guerrilha que guerrilheiros que entraram para o panteão montado pelo PC do B, como João Amazonas e Criméia de Almeida.
Carretel ganhou fama entre os militares pelo estilo de combatente ousado, que pegou em armas e participou de ações. Ele, no entanto, não ganharia espaço na versão da história apresentada por entidades de esquerda. Nos documentos do PC do B, é descrito como “elemento de massa”.
Pedro Carretel combateu os militares durante as três campanhas, mas a família dele não entrou na lista das beneficiadas com indenização do governo.

CASAL
Em São Domingos vive o casal Adalgisa de Moraes e Frederico Lopes. Os dois atuaram como guerrilheiros. Participavam de todos os encontros na mata.
Frederico foi preso e torturado e ficou com sequelas físicas. Adalgisa reclama que teve a casa e a roça incendiadas pelo Exército.
“Sou mais guerrilheira que a Criméia, que recebeu indenização até para o filho que não tinha nascido”, reclama Adalgisa, numa referência a Criméia de Almeida, a Alice, que além de ser indenizada conseguiu incluir na lista dos beneficiários o filho João Carlos, nascido durante a prisão.


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