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Ala anti-Dilma do PMDB surpreende e leva 41% dos votos; partido não está tão dividido desde 2002

O PMDB não vai tão dividido às eleições presidenciais desde 2002, quando ocupou o lugar de vice na chapa presidencial do PSDB, encabeçada, então, por José Serra. Frações do partido, na verdade, fizeram campanha para o então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. O PMDB fechou, sim, nesta terça o apoio à candidatura […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h41 - Publicado em 10 jun 2014, 18h22

O PMDB não vai tão dividido às eleições presidenciais desde 2002, quando ocupou o lugar de vice na chapa presidencial do PSDB, encabeçada, então, por José Serra. Frações do partido, na verdade, fizeram campanha para o então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

O PMDB fechou, sim, nesta terça o apoio à candidatura Dilma e terá, mais uma vez, a vaga de vice, que continuará com Michel Temer. Mas o apoio está longe de ser unânime. A convenção nacional do partido decidiu apoiar a luta de Dilma pela reeleição por 398 votos a favor (59%) contra 275 (41%). Nem os prognósticos mais pessimistas (ou otimistas, a depender do lado em que se esteja) chutavam tão alto. Isso indica que o descontentamento no PMDB com o governo é gigantesco. Em 2010, o apoio a Dilma contou com a adesão de 84% dos convencionais.

A ala contra Dilma teve direito a discurso e chegou a distribuir panfletos. Um dos grupos mais ácidos com o petismo era o do PMDB do Rio. Não por acaso. Lindbergh Farias, candidato petista ao governo do Estado, ancora sua campanha nas críticas ao governo Sérgio Cabral, de que Luiz Fernando Pezão, o governador que concorre pelo PMDB, é herdeiro. Cabral foi um dos políticos que mais se desgastaram com as manifestações iniciadas em junho do ano passado. Os petistas não o socorreram. Ao contrário: ajudaram a pisar na sua garganta. Eduardo Paes, prefeito da capital, afirmou que o PMDB devolverá na mesma moeda eventuais críticas que sofrer do PT.

Até o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que concorre ao governo do Rio Grande do Norte, reclamou da falta de solidariedade dos petistas em seu estado. O ex-ministro Geddel Viera Lima, que concorrerá ao Senado na Bahia na chapa da oposição a Dilma, afirmou que o apoio à presidente acabaria aprovado por causa de Michel Temer. E só por isso.

Enquanto o PMDB dava uns sopapos no governo, Dilma discursava em evento do PDT e acusava a oposição de oportunismo. Até parece que a função da oposição não é… fazer oposição! Ocorre que as coisas estavam se complicando pra ela era na situação mesmo!

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