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Ah, bom! Agora Obama concorda comigo…

Ah, bom! Agora o presidente dos EUA, Barack Obama, botou a bola no chão e começou a falar coisa com coisa – ou a falar mais claramente. Ontem ele discursou na Aipac (The American Israel Public Affairs Committee), a mais influente organização em favor de Israel dos EUA. E esclareceu o que quis dizer no […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h55 - Publicado em 23 Maio 2011, 07h29

Ah, bom! Agora o presidente dos EUA, Barack Obama, botou a bola no chão e começou a falar coisa com coisa – ou a falar mais claramente. Ontem ele discursou na Aipac (The American Israel Public Affairs Committee), a mais influente organização em favor de Israel dos EUA. E esclareceu o que quis dizer no discurso em que defendeu que as fronteiras de Israel voltem a 1967, antes da Guerra dos Seis Dias: “Deixem-me reafirmar o que as linhas pré-1967, com trocas mutuamente acordadas, significam. Por definição, quer dizer que os dois lados – israelenses e palestinos – negociarão uma fronteira que será diferente da existente em 4 de junho de 1967. Isso quer dizer troca acordada. É uma fórmula que funcionou por uma geração, pois permite aos dois lados levarem em conta as mudanças ocorridas nos últimas 44 anos”.

Certo! Desta vez, até Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, elogiou o discurso. Pô, até eu elogio. Como não gosto de deixar meus leitores na chuva, escrevi aqui no dia 20, como vocês se lembram: “Vamos botar as coisas no seu devido lugar, independentemente da opinião que se tenha sobre a tese de Barack Obama, segundo a qual as fronteiras de Israel devem voltar a 1967, antes da Guerra dos Seis Dias. Eu estou, por exemplo, entre aqueles que acham que isso não vai acontecer. No máximo, seria preciso trocar os assentamentos da Cisjordânia por extensões correspondentes de terra.”

Que bom! Lá vou eu fazer uma graça, como já vai no título, pra deixar alguns bobos indignados: agora, eu, Obama e Netanyahu tendemos a concordar…

Sim, o esclarecimento era necessário. Como Netanyahu disse ter gostado do discurso, os que disseram que Israel rejeitara o “acordo de paz” de Obama (o que nunca aconteceu porque ele não apresentou proposta de acordo!) deveriam, agora, dizer que ele o aceita…

Obama voltou a dizer que uma declaração unilateral de independência da Autoridade Nacional Palestina não é uma boa idéia e afirmou que o Hamas precisa reconhecer a existência de Israel porque não é possível negociar com um grupo terrorista.

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