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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Ah, agora está explicado: o ínclito Bolsonaro encontrou seu “Boy”

Deputado deve migrar para o partido cujo chefe mais ou menos oculto é o notório Valdemar Costa Neto, aquele preso (hoje já livre) do mensalão

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 Maio 2017, 09h11 - Publicado em 5 Maio 2017, 08h48
Em foto de 2010, deputado exibe seu torso nu, também de pelos, e seu ar viril, hétero e vitorioso na árdua luta contra um peixe ()

Leio esta maravilha no Painel, da Folha:

Porteira fechada
O deputado Jair Bolsonaro (RJ) acelerou as negociações para trocar seu partido atual, o PSC, pelo “Muda Brasil”, legenda que ainda está em processo de criação e é patrocinada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão. Bolsonaro, que aparece em cenários do Datafolha na segunda colocação para a disputa presidencial de 2018, não migrará sozinho. Ele planeja levar os três filhos para a nova sigla. Lançará dois à Câmara e um, Flávio Bolsonaro, ao Senado.

Testa de ferro
José Renato da Silva, presidente do “Muda Brasil”, é quem está formalmente à frente da criação da legenda. Ele disse que, na próxima semana, entrega ao TSE as 486 mil assinaturas exigidas para que a sigla consiga logo o registro.

Conexões
Ex-dirigente do PR de Valdemar Costa Neto, José Renato diz que ainda “não pode tocar conversas com quem quer que seja”, mas admitiu ligação com a família Bolsonaro. Em 2014, ele atuou na prestação de contas do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).

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Volto
Ah, agora está tudo explicado. Bolsonaro que ir para a tal sigla “Muda Brasil”, cujo, como direi?, líder espiritual e moral é Valdemar Costa Neto, que tinha o apelido de “boy” em Mogi das Cruzes. É aquele patriota que foi condenado a sete anos e dez meses de cadeia pelo Supremo. Em 2013, renunciou ao mandato. Em dezembro daquele ano, foi preso em regime semiaberto. Em novembro de 2014, passou para a prisão domiciliar. Em maio de 2016, com a concordância do Ministério Público Federal, Roberto Barroso, do Supremo, lhe concedeu perdão da pena.

Fico aqui a imaginar um vitorioso Bolsonaro, tendo ninguém menos do que o “Boy” como homem forte da sua República da moral, dos bons costumes, do nióbio, do grafeno e das bonitas que merecem ser estupradas, embora não devam…

 

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