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A PF e o caso Erenice. Tudo na mesma, mas pior

Leiam o que vai na Folha Online. Volto em seguida: PF prorroga pela terceira vez investigação sobre caso Erenice Guerra O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região acolheu o pedido da Polícia Federal e prorrogou por mais 60 dias o inquérito que investiga tráfico de influência na Casa Civil em 2009, período em que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h07 - Publicado em 18 jan 2011, 19h02

Leiam o que vai na Folha Online. Volto em seguida:


PF prorroga pela terceira vez investigação sobre caso Erenice Guerra

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região acolheu o pedido da Polícia Federal e prorrogou por mais 60 dias o inquérito que investiga tráfico de influência na Casa Civil em 2009, período em que Erenice Guerra era secretária-executiva da pasta. Essa é a terceira prorrogação do caso que teve início em setembro, durante a campanha eleitoral.

A ex-braço direito da presidente Dilma Rousseff e sucessora dela na Casa Civil caiu após a Folha mostrar que a estrutura do ministério foi usada por seu filho, Israel Guerra. Segundo empresários, ele cobrava para facilitar acesso a negócios do governo. Agora, a Polícia Federal deve dar sequência aos depoimentos e a análise dos computadores de servidores apreendidos na Casa Civil. Erenice, os filhos e cerca de 30 pessoas já foram ouvidas pela Polícia. O inquérito da PF é acompanhado pelo Ministério Público.

O caso também foi analisado pelo governo, mas acabou sem punição. A sindicância instalada pela Casa Civil em 16 de setembro terminou no começo do mês, mas não investigou Erenice porque, segundo o órgão, não teria essa atribuição.

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Comento
Contrastem essa informação com a cobrança de “ética” que a presidente Dilma e Antonio Palocci fizeram na primeira reunião ministerial, o que deixou tanta gente encantada. A Casa Civil, e Dilma continuou a mandar lá mesmo como candidata, investigou Erenice e… bingo! Não chegou a lugar nenhum! Não é espantoso porque isso tudo é rotineiro no governo do PT.

A Polícia Federal investigou o mensalão e o dossiê feito na Casa Civil ao tempo de Dilma ministra e também não encontrou nada. O caso dos aloprados está aí, sem qualquer conclusão. Aloizio Mercadante, o chefe do homem da mala de R$ 1,7 milhão (era chefe, certo?), é ministro da Ciência e Tecnologia.

É claro que há alas sérias na Polícia Federal, que buscam fazer o seu trabalho. Mas também é verdade que ela nunca foi tão politizada quanto é agora. Mais uns dois anos, e os petistas começarão a dizer que o caso Erenice nunca existiu, assim como negam o mensalão.

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