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Brasil

Um ponto facultativo no caminho de Marielle no STJ

Ministros dizem que decisão de aproveitar feriadão na semana passada pode ter atrapalhado o andamento do caso no tribunal

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 21 nov 2019, 08h10 - Publicado em 21 nov 2019, 07h10

A vereadora Marielle Franco, morta a tiros em 2018 (Márcia Foletto/VEJA)

Ministros que acompanham a discussão da possível federalização da investigação do assassinato de Marielle Franco no STJ dizem que a decisão do tribunal de surfar no ponto facultativo dos Brics atrapalhou o andamento do colegiado que deve analisar o tema.

Como o Radar mostra na edição de VEJA que está nas bancas, a 3ª Seção do tribunal, onde a discussão ocorre, tem apenas duas sessões até o fim do ano. A terceira, que seria na semana passada, virou feriadão.

Por causa do esquema de segurança dos Brics, uma série de órgãos da Esplanada dos Ministérios foram fechados e tiveram servidores dispensados por estarem na “zona de exclusão” da operação. O STJ não estava nessa área, poderia ter trabalhado normalmente, mas embarcou no trem da alegria.