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Por Robson Bonin
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Um dos pontos de Raquel Dodge para manter Joesley preso não fecha

Ela argumenta que delator só resolveu entregar segunda leva de áudios após publicação da imprensa

Por Gabriel Mascarenhas Atualizado em 6 mar 2018, 08h05 - Publicado em 6 mar 2018, 08h05

Os termos do acordo de colaboração de Joesley Batista, que permitiram ao empresário se mandar do Brasil após contar o que sabia, figuraram como uma das decisões mais controversas tomadas por Rodrigo Janot. Isso é indiscutível.

Depois, a PGR apontou omissões nas informações passadas por Joesley, sob pretexto de proteger Ciro Nogueira, e o impôs uma cana que já dura mais de 170 dias.

Um argumento usado por Raquel Dodge para mantê-lo preso, porém, carece de consistência.

Num despacho para defender a permanência do delator na cadeia, ela sustenta que Joesley só entregou os áudios que estaria escondendo depois de saber pela imprensa que uma perícia da Polícia Federal havia identificado as tais gravações ocultas.

Esse ponto, especificamente, é questionável quando se observa a passagem de avião do advogado do empresário responsável por entregar a segunda leva de áudios ao Supremo.

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Raquel cita uma notícia referente à perícia da PF publicada no dia 31 de agosto às 16h14. O representante do delator, entretanto, embarcou para a capital na hora do almoço, às 12h40, ou seja, antes de a informação ser divulgada.

Não se pode ter certeza de que o advogado tenha ido a Brasília naquele dia, exclusivamente, para fornecer o material à Justiça, embora o tenha feito, é verdade.

Da mesma maneira, o argumento apresentado pela PGR não é suficiente para provar que a decisão de Joesley tenha sido motivada pela da imprensa.

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