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Tabata critica exposição do MEC que sumiu com o passado e cultua Weintraub

"Antes de se preocupar em apagar a história, deveria se preocupar com o futuro", disse a deputada

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 fev 2020, 09h30 - Publicado em 10 fev 2020, 08h30

Das mais severas críticas da gestão de Abrahm Weintraub, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), uma das autoras do pedido de impeachment do ministro, também não aprovou as mudanças feitas por ele na exposição com 40 painéis no “túnel do tempo” no MEC.

Foram excluídos todas imagens, fotos e informações dos governos passados nessa área e substituídos por atos exclusivos da atual.

Tabata afirma ser lamentável que todos os dias seja preciso tirar um tempo para comentar os absurdos dessa gestão, que em vez de se dedicar ao que de fato importa prioriza o “circo” de polêmicas e desmandos.

“É simplesmente para desviar o foco do que realmente importa. Remover o passado (na exposição) é uma ação muito simbólica. É uma prática que prejudica muito a educação. Na hora que uma gestão assume e tenta apagar tudo o que foi feito por governos anteriores, simplesmente para dizer que não era bom e não dar ibope para essas gestões, como já ouvi certa vez, quem se prejudica são os alunos. Você não tem política contínua, que dá conta de cuidar do aluno da primeira série até a conclusão do ensino médio”, disse Tabata ao Radar.

“Só mostra que essa gestão do MEC não consegue conviver com nenhuma diferença, é intolerante, só quer fazer barulho e se move pelos extremos. Antes de se preocupar em apagar a história deveria estar preocupado com o que faz hoje, com o futuro. E trabalho não falta. Não temos resposta aos prejudicados do Enem, não vejo esforço do governo para aprovar o novo Fundeb e nem se preocupando com nova formação dos professores”.

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Erika Kokay (PT-DF) também criticou a exposição em discurso no plenário.

“O ministro faz uma ode a sua própria personalidade. Ele quer recontar a história. Ali,no túnel do tempo do MEC, tinha ações dos governos de Fernando Henrique, de Lula, e até de Michel Temer. Mas foi tudo retirado. Esse governo quer negar a existência da ditadura, da escravidão. Destrói a própria história. Weintraub é uma caricatura”, disse Kokay.

O ministério da Educação informou que os painéis foram retirados mas estão expostos na página do MEC na internet. No site, afirmaram, tem visibilidade maior, para todas as pessoas e não apenas para quem circula no túnel do tempo.

Nenhum outro ministro teve esse entendimento. Todos que entraram, incluíam seus atos na exposição, mas mantinham as ações dos anteriores.

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