Sósias, deputados do PT e do PSL se tratam por “brother”
Um é sempre confundido com o outro, apesar da falta de sintonia ideológica
A diferença abissal e a divergência fidagal entre um petista e um bolsonarista podem ser superadas.
Quem disse que não?
Quando, por exemplo, as semelhanças entre um e outro são de outra natureza, físicas.
É o caso dos deputados e sósias Joseildo Ramos (PT-BA) e o Coronel Chrisóstomo (PSL-RO).
“Não há quem não note, não comente e também não confunda”, diz Joseildo.
“Podem não acreditar, mas essa semelhança física nos aproxima, ideologias à parte”, contou Chrisóstomo.
Quando os dois se cruzam nos corredores da Câmara ou no plenário se tratam por “brother”. Mas nem sempre Chrisóstomo responde, por estar macambúzio por alguma razão.
“Às vezes passo por ele, grito ‘brother’ e ele não responde. Passa de cabeça baixa, sério. Preocupado com alguma coisa”, fala o petista.
Mas o coronel tem espirituosidade.
“Afinal, a vida não é só política”, afirma.
Fato é que a diferença entre os dois fica exposta quando sobem no plenário para discursar.
“Aí é cada um do seu lado”, dizem ambos.