Senado estende período remoto e sessão presencial pode voltar só em 2021
Volta "ao normal" pode não se dar na gestão de Alcolumbre; não ao menos nessa
Sem perspectiva de quando o trabalho presencial voltará – o que só pode ocorrer em 2021 – o Senado estendeu por mais 6 meses a permissão para que servidores e senadores acessem de suas residências todo o sistema da Casa.
Esse prazo venceria agora em agosto. Agora, segue até fevereiro do ano que vem. Se não fosse renovada essa autorização, não seria possível a continuidade do teletrabalho, e elaboração de documentos, ofícios e projetos de lei, por exemplo, estaria prejudicada.
Se trata de um pré-requisito.
A medida é uma sinalização de que não há, a curto prazo, expectativa que as sessões de votação voltem a ser presenciais.
Dificilmente deve retornar esse ano. A pandemia do coronavírus no Distrito Federal só cresce.
Um ato do primeiro-secretário do Senado, senador Sergio Petecão, estendeu por seis meses essas medidas para facilitar o home office.
No início da pandemia, em março, o Senado já havia adotado medidas como suspensão das sessões presenciais de votação, acesso restrito a apenas pessoal credenciado – caso de servidores e jornalistas – e suspensão da visita de turistas às instalações do prédio.
O retorno das sessões presenciais de votação podem não ocorrer na gestão de Davi Alcolumbre. A não ser, que o senador seja reeleito para o cargo. Aí, é outra história.