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Brasil

Seis anos depois, a Lava-Jato ainda condena envolvidos no petrolão

Integrantes do esquema de Alberto Youssef foram condenados por organização criminosa na 13ª Vara Federal de Curitiba

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 29 jul 2020, 08h59 - Publicado em 29 jul 2020, 07h30

O entregador - Rafael ngulo Lopez era o responsável na quadrilha pela distribuição de dinheiro dentro e fora do Brasil — Entregador de dinheiro de Youssef no esquema da Petrobras, Ângulo Lopez foi condenado por organização criminosa na Lava-Jato (Jefferson Coppola/VEJA)

A Lava-Jato está em guerra com a PGR, há tempos esgotou seu repertório de investigações sobre o esquema central da investigação, a Petrobras, mas continua a gerar condenações e resultados positivos na caçada aos integrantes do maior esquema de corrupção da história recente do país.

No último dia 22, o juiz Luiz Antonio Bonat assinou mais uma sentença relacionada ao núcleo financeiro operado por Alberto Youssef, o doleiro que ajudou a revelar o esquema milionário de financiamento de políticos e partidos pelas maiores empreiteiras do país.

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Bonat deixou de condenar Youssef no caso em questão, por ser ele colaborador, mas condenou o entregador de dinheiro do doleiro Rafael Ângulo Lopez a 4 anos, 2 meses e 12 dias de prisão no semiaberto por organização criminosa.

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Lopez também fechou delação. Ele teve prescrita a punibilidade por imputação de operação não autorizada de instituição financeira e foi absolvido do crime de evasão de divisas mediante importação fraudulenta.