Saída de Alvim aumenta indefinição sobre presidência do Iphan
Nomeação de indicado por ex-secretário de Cultura sairia na semana passada, mas não aconteceu
Roberto Alvim teve tempo para colocar muita gente sua na Secretaria de Cultura e órgãos a ela ligados. Mas sua rápida passagem – que ao menos oficialmente terminou nesta sexta-feira – fez com que a escolha para a presidência do Iphan ficasse para seu sucessor.
A nomeação de Flávio de Paula Moura para a chefia do órgão responsável pelo patrimônio histórico, prevista nos bastidores para sair esta semana, parou nas gavetas do Ministério do Turismo e não se concretizou.
O cargo foi alvo de uma queda de braço entre o ministro Marcelo Álvaro Antônio e o então secretário especial de Cultura.
O arquiteto mineiro era uma indicação direta de Alvim, que em meados de dezembro anulou a nomeação de Luciana Féres para o cargo em menos de 24 horas. A arquiteta era indicação do ministro do Turismo.
Por ora, o órgão segue comandado interinamente por Robson Antônio de Almeida, funcionário de carreira do Iphan.