Radar TVeja: Processo no Conselho de Ética vira ‘suruba política’
O processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha no Conselho de Ética virou uma pantomima grotesca. Ou, no dizer de um dos integrantes do próprio colegiado, uma suruba política. Empacado, o órgão não consegue avançar na discussão. Cunha tem a vantagem de ser um exímio jogador com o regimento da Casa que dirige, e […]
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O processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha no Conselho de Ética virou uma pantomima grotesca. Ou, no dizer de um dos integrantes do próprio colegiado, uma suruba política.
Empacado, o órgão não consegue avançar na discussão. Cunha tem a vantagem de ser um exímio jogador com o regimento da Casa que dirige, e de ter do outro lado parlamentares menos sofisticados, como o presidente do conselho, José Carlos Araújo.
O fato é que, se depender do ritmo atual e do STF, que deu decisões contrárias tanto a pedidos do peemedebista quanto do conselho de ética, é capaz de Cunha ainda passar o cargo ao sucessor, no ano que vem.
O único porém à estratégia do deputado é o próprio Supremo, que deve marcar na semana que vem, finalmente, a sessão que vai analisar se acolhe ou não a denúncia contra ele na Lava-Jato.
Fora de seu habitat natural, a Câmara, Cunha tem menos margem de manobra.
A suruba, para acabar, vai depender do escrutínio dos vetustos senhores e senhoras togados do outro lado da Praça dos Três Poderes.