Radar TVeja: Com Cunha fora de cena, PT perde discurso
Ainda ontem, este Radar TVeja cobrava do Supremo Tribunal Federal celeridade para acompanhar o ritmo da Operação Lava-Jato. Os ministros parecem ter ouvido as cobranças generalizadas e apertaram o passo. Nem bem Marco Aurelio Mello pediu urgência para levar ao plenário uma ação da Rede pedindo o afastamento de Eduardo Cunha, Teori Zavascki correu para […]
https://videos.abril.com.br/veja/id/8041113560455ae20d5d3e805ae82557?
Ainda ontem, este Radar TVeja cobrava do Supremo Tribunal Federal celeridade para acompanhar o ritmo da Operação Lava-Jato. Os ministros parecem ter ouvido as cobranças generalizadas e apertaram o passo.
Nem bem Marco Aurelio Mello pediu urgência para levar ao plenário uma ação da Rede pedindo o afastamento de Eduardo Cunha, Teori Zavascki correu para entregar na frente uma liminar afastando o peemedebista não só do posto como do mandato de deputado.
A liminar foi referendada por unanimidade por ministros visivelmente aliviados de tirar esse bode da sala, e preocupados em justificar duas coisas: que se tratava de uma decisão excepcionalíssima, ou seja, não vai virar rotina o Judiciário se meter no Legislativo.
E que o tempo da Justiça é diferente do da imprensa e da política, numa clara alusão ás cobranças.
O efeito curioso do afastamento de Cunha, um clamor nacional, foi a reação dos petistas: depois de passarem meses berrando fora Cunha nas ruas e nas redes sociais, partidários de Dilma Rousseff não escondiam a chateação com a queda do malvado favorito.
Alguns diziam que o Supremo esperou Cunha aprovar o impeachment para só então julgá-lo. Outros lamentavam, vejam só, que o algoz de Dilma não poderá criar problemas para Michel Temer!
As reações, ilógicas, mostram que a preocupação não era com os desmandos de Cunha, e sim em ter um anteparo para justificar o fica, Dilma.