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Ex-integrante do CNMP: “não aceito pressão nem faço barganha por cargo”

Dermeval Farias Gomes teve sua recondução ao conselho rejeitada por ação de senadores críticos da Lava Jato. Ele falou ao Radar.

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 out 2019, 12h10 - Publicado em 4 out 2019, 12h10

Eleito para sua recondução ao CNMP com votos dos 312 entre os 315 votantes de sua categoria, o promotor Dermeval Farias Gomes teve seu nome rejeitado pelos senadores. A razão  foi uma reação dos senadores incomodados com sua posição contra um pedido da senadora Katia Abreu para punir Deltan Dallagnol por ter reproduzido uma notícia que a contrariava.

Dermeval falou ao Radar sobre o episódio.

“Não tem que punir alguém porque quem representou contra essa pessoa exerce cargo importante na República. Seja ministro, senador ou deputado. Isso não preserva a instituição. Uma punição tem que se alicerçar em provas. E mais. Boa parte (de acusações contra procuradores) é sobre excesso ou não de liberdade de expressão. E há essa divisão no CNMP: até onde vai a liberdade de expressão do Ministério Público? Tem gente com posição mais ampla e outros mais restritiva” – disse Dermeval.

Os senadores contrariados com a Lava Jato impuseram essa derrota a ele, que diz não ser um “lavajatista”, como se referem a ele.

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“Sempre decidi casos disciplinares com fundamento. Muitas vezes votei para punir e colegas de fora do Ministério Público votaram para absolver. E já votei para absolver e outros para punir. Um conselheiro tem que se orientar com as provas dos autos”.

No plenário do Senado, o promotor obteve apenas 15 votos a favor e 33 contrário. Foi uma ação orquestrada dos “anti-lavajatistas” da Casa. De volta ao trabalho, Dermeval foi recebido pelos colegas com faixas de apoio.

“Afastar alguém sem fundamento é autoritarismo. Não me submeteria a pressão desse tipo para barganhar minha recondução”.

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