Gustavo Montezano assumiu o BNDES com cinco metas delineadas para sua passagem pelo banco, desde enxugar participações no mercado, ampliar serviços na área de desestatização e devolver recursos ao Tesouro.
No tema “caixa-preta”, a ordem é “recuperar a credibilidade, a imagem de transparência e o ar de patriotismo do banco”, disse Montezano na sexta, ao tomar posse no Rio diante dos funcionários do BNDES.
Por causa da boa relação com o clã presidencial e com os nomes fortes da economia, Paulo Guedes e Salim Mattar, a expectativa é de que o banco passe por um momento de trégua dentro do governo. Como o tiroteio na gestão de Joaquim Levy foi intenso, agora é hora de deixar Montezano trabalhar.