Integrantes da Lava-Jato no Paraná encararam a decisão do decano do STF, ministro Celso de Mello, que travou a análise de ações que pediam o afastamento do procurador no CNMP, como uma vitória contra possíveis “vinganças políticas”.

Antes da decisão, a avaliação em Curitiba era de que a ofensiva do CNMP representava uma ameaça ao exercício livre da atuação dos procuradores e uma tentativa de intimidação, já que que os investigadores ficariam com medo de agir, caso Deltan Dallagnol, o chefe da força-tarefa, fosse punido pelo órgão em uma decisão política.

“Muitos não se disporão a trabalhar em forças-tarefas (se o CNMP punisse Dallagnol). Vários vão se sentir os próximos da fila. A proteção mínima para agentes da lei trabalharem é contra vinganças”, resume um investigador.

Por ora, a batalha foi superada.

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