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Na PGR — e agora no STF –, situação de Eduardo Pazuello é crítica

Aliados já falam numa possível saída do ministro do governo, caso a coisa fique mais complicada no STF

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2021, 23h02 - Publicado em 26 jan 2021, 06h04

Até o último sábado, quando Augusto Aras despachou ao STF um pedido de abertura de inquérito contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a inépcia do general só havia produzido prejuízos aos brasileiros dependentes de ações rápidas e coordenadas do governo para salvar vidas na pandemia. Agora, a coisa recairá sobre a vida pessoal de Pazuello, na mira do Supremo por crimes de prevaricação e improbidade administrativa, depois que Ricardo Lewandowski mandou abrir inquérito nesta segunda contra o general.

O inquérito no STF é dessas coisas que costumam desarranjar a vida de autoridades que desempenham mal suas funções na máquina pública. No caso de Pazuello, o cheiro de morte espalhado pelo Norte do país agrava a situação. Um número incerto de vidas foram perdidas por causa da lentidão de Pazuello em lançar a operação de socorro ao sistema de saúde do Amazonas, já prestes a entrar em colapso pela falta de oxigênio.

Na semana passada, antes mesmo de formalizar a abertura de investigação contra o ministro, integrantes da cúpula da PGR listavam abertamente os crimes de Pazuello. Não havia dúvidas sobre sua responsabilidade. A divisão existia, como ficou claro, na decisão de atirar apenas no general, poupando seu superior, o presidente Jair Bolsonaro.

Na mira do STF, Pazuello seguiu o conselho do governo e zarpou para Manaus ainda no fim de semana, de modo a demonstrar alguma satisfação ao Supremo. Aliados do general passaram a considerar factível que o presidente termine por abandonar Pazuello pelo caminho. O militar seria abatido pelo Supremo enquanto Bolsonaro escaparia da responsabilidade pelas falhas do governo na pandemia. Um clássico boi de piranha.

Vem desse raciocínio uma nova conversa sobre um possível desembarque de Pazuello do governo, tão logo a reforma administrativa de Bolsonaro seja deflagrada, após a eleição das mesas do Congresso, na próxima semana. Pazuello sairia para escapar do STF e o país seguiria mais uma vez ao angustiante rito de RH no Ministério da Saúde.

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