Na penúltima semana, CPI ouve ‘fujões’ que se internaram para não depor
Depoimentos de Marcos Tolentino e Marconny Albernaz de Faria estão marcados para terça e quarta-feira
Naquela que deve ser a penúltima semana, se tudo ocorrer como previsto, a CPI da Pandemia tem dois depoimentos marcados para ouvir dois personagens que, coincidentemente, se internaram em unidades do Hospital Sírio Libanês e não compareceram ao Senado nas datas de suas convocações. Os senadores que integram a comissão já prometeram não encerrar os trabalhos antes de ouvir a dupla de fujões.
Na terça, a CPI deve ouvir o advogado Marcos Tolentino, acusado de ser sócio oculto da FIB Bank — empresa, que não é banco, que apresentou carta-fiança em nome da Precisa Medicamentos no malfadado contrato da compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. Tolentino é ligado ao líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros.
Já na quarta, está marcada a oitiva de Marconny Albernaz de Faria, apontado como lobista da Precisa. A comissão dispõe de milhares de mensagens do depoente, que chegaram aos senadores através de uma investigação do MPF no Pará. O filho mais novo e a segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro aparecem nas conversas, assim com a sua advogada, Karina Kufa.