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O mais recente relatório da Colliers International sobre o mercado de escritórios do Rio de Janeiro mostra que os prédios de escritórios cariocas tiveram mais salas vazias no segundo semestre. Entre abril e junho, com o metro quadrado nos imóveis das classes A+ e A custando 122 reais, a área desocupada foi 13 000m² maior […]
O mais recente relatório da Colliers International sobre o mercado de escritórios do Rio de Janeiro mostra que os prédios de escritórios cariocas tiveram mais salas vazias no segundo semestre.
Entre abril e junho, com o metro quadrado nos imóveis das classes A+ e A custando 122 reais, a área desocupada foi 13 000m² maior que a ocupada; na classe B, com custo de 95 reais por metro quadrado, a área desocupada foi 20 000m² maior que a ocupada.
Já no terceiro trimestre, impulsionada pela queda nos preços e a abertura de novos empreendimentos, a ocupação das salas se recuperou. Com o preço do metro quadrado nos escritórios A e A+ caindo 3%, a área ocupada foi 15 000m² maior que a desocupada. Os imóveis da classe B, que ficaram 2,5% mais baratos, também aumentaram a área ocupada, embora a área desocupada tenha sido 6 000m² maior.
Comparado ao primeiro trimestre de 2014, o preço do metro quadrado nos escritórios de alto padrão no Rio caiu 5% entre julho e setembro. Fazendo a mesma comparação sobre os escritórios mais simples, alugar na cidade ficou 6,5% mais barato no terceiro trimestre.
Além disso, a Colliers contabilizou que o Rio ganhou 163 000 metros quadrados em edifícios corporativos até setembro. Nos últimos três meses de 2014, a previsão é de mais 8 000 metros quadrados entregues para uso.
A taxa de disponibilidade nas salas de alto padrão entre julho e setembro foi de 20,5% da área construída, um aumento de sete pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre e quatro pontos sobre o segundo. Os escritórios de classe B tiveram taxa de disponibilidade de 8,8%.
Com dois prédios corporativos recém-inaugurados, a zona portuária tem a maior taxa de disponibilidade, 40%, seguida por Flamengo, com 41%, e a Barra da Tijuca, com 28% da área disponível.