Justiça nega pedido de liberdade do empresário Mário Peixoto
TRF2 analisou habeas corpus do empresário preso por suspeita de participação em esquema criminoso na Saúde do Rio
O empresário Mário Peixoto, preso por suspeita de participação no esquema criminoso na Saúde do Rio envolvendo a construção de hospitais de campanha para pacientes com Covid-19, vai passar mais algum tempo preso. Alvo da Operação Favorito, ele era o principal fornecedor de mão-de-obra do Palácio Guanabara.
A Primeira Turma Especializada do TRF2 negou, por maioria de votos, nesta quarta-feira o pedido de habeas corpus corpus apresentado pela defesa de Peixoto, que já foi denunciado pelo MPF por lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução à investigação.
Além do empresário, tiveram negados os pedidos de liberdade o filho dele, Vinicius Peixoto, Alessandro Duarte e Cassiano Luiz da Silva. Devido a um pedido de vista, a análise sobre o ex-deputado Paulo Melo, também preso na Operação Favorito, só será concluída depois.
Mário Peixoto está preso em Bangu 8 desde o dia 14 de maio.
ATUALIZAÇÃO, ÀS 21H29 DE 16/7/2020: Procurada pelo Radar, a defesa de Mário Peixoto disse que irá recorrer da decisão ao STJ. Segundo os advogados Afonso Destri e Alexandre Lopes, a prisão de Mário Peixoto é “absolutamente desnecessária porque ele ainda está respondendo a um processo”.