Juiz nega pedido de liberdade de Eduardo Cunha
Ex-deputado permaneceria preso de qualquer forma, se pedido fosse atendido
O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara federal em Brasília, negou o pedido de habeas corpus do ex-deputado Eduardo Cunha referente ao inquérito aberto para apurar se quase todo o MDB forma uma quadrilha.
Bem da verdade, o ex-todo-poderoso permaneceria preso de qualquer forma, mas nem este único pedido foi atendido.
Cunha “vinha cometendo delitos desde o ano de 2003, fazendo uso de seu poder político e de sua forte influência junto a outros comparsas para locupletar-se, o que continuou a ocorrer mesmo com a sua prisão, não tendo cessado com o afastamento da atividade parlamentar”, diz o juiz na decisão.
Para Vallisney, o ex-deputado continuo a receber valores “com o objetivo de compensar dívidas de propina e mantê-lo tranquilo, e em silêncio, em relação a fatos que pudessem afetar outros envolvidos, como a cúpula dos integrantes do PMDB da Câmara”.