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Brasil

Goiás tem ‘ação sindical’ de facções criminosas — greve por regalias

Líderes de facções criminosas ameaçam presos de outras cadeias e impedem que eles saiam das celas pra trabalhar

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 15 nov 2019, 09h38 - Publicado em 15 nov 2019, 09h36

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, vive uma dessas situações bizarras até mesmo para quem está acostumado com o padrão Brasil de produzir bizarrices.

Líderes de facções criminosas presos em um presídio de segurança máxima em Planaltina, perto de Brasília, inaugurado recentemente por Sergio Moro e o governador, decidiram fazer… greve.

Vão parar de tramar crimes? Nada disso. Decidiram ameaçar os presos que participam de programas de trabalho em outras prisões do estado. Esse movimento “sindical” do crime tem motivo aberto.

No presídio de segurança máxima, onde estão os líderes de facções, há hora determinada de sol, não entra nada de fora da prisão e não tem visita íntima.

A greve tenta pressionar o governo a liberar regalias. O esquema foi desmantelado com o vazamento de mensagens de gente ligada a eles que estava passando pelo celular as orientações.