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General que preside Correios obtém liminar e mantém militares nos cargos

Dos 8 assessores especiais que deveriam sair até início de março, 5 são militares; salários são de R$20 mil

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 fev 2020, 11h37 - Publicado em 8 fev 2020, 09h32

O presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, obteve liminar ontem da Justiça Trabalhista que o garante manter nos cargos 8 assessores especiais da estatal, todos com salários de R$ 20 mil

Desse total, 5 são militares, todos nomeados pelo general.

O comando dos Correios tinha até 5 de março para demitir todos assessores. Essas demissões deveriam ocorrer porque, em 2018, provocado por associação de servidores, o Ministério Público do Trabalho (MPT) fez um Termo de Conciliação Judicial com a empresa para, primeiro, ir diminuindo esses cargos ao longo dos anos e, agora, em 5 de março de 2020, acabar de vez.

O argumento é que, por ser uma empresa estatal, e não da administração direta, não aceita esse tipo de cargo e, principalmente, ingresso sem concurso. Em dezembro, o general Floriano, atual presidente dos Correios, entrou com uma ação rescisória para rever isso, e requereu uma liminar para manter os apaniguados nos cargos, mas o TRT rejeitou.

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Agora, os amigos do general vão ficando.

Os servidores dos Correios reagiram.

“Ao mesmo tempo em que o ministro Paulo Guedes desqualifica os servidores públicos, que entram em seus postos a partir de concurso público, o general Floriano Peixoto cuida de assegurar a boquinha de seus oito assessores especiais, contratados diretamente por salários de R$ 20 mil.
Os cargos de assessores especiais em estatais foram considerados inconstitucionais, porque os empregados dessas empresas deveriam ser admitidos exclusivamente por concurso público, como prevê a Constituição”, diz nota da Adcap, uma das entidades dos funcionários da empresa.

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