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Fiocruz diz que vacina não trará solução final contra a pandemia

Para fundação, brasileiros vão precisar seguir com medidas de proteção individual e coletiva 'por muito tempo' até a pandemia deixar de ser ameaça

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 out 2020, 08h23 - Publicado em 20 out 2020, 06h03

Conforme avançam estudos sobre desenvolvimento de vacinas para a Covid-19 — e o assunto gera discussões calorosas entre governantes –, a Fundação Oswaldo Cruz se manifesta sobre o tema.

No Boletim Observatório Covid-19, um balanço da Fiocruz dos seis meses da pandemia, a instituição concluiu que, por mais desenvolvida que seja uma vacina, não será possível abrir mão de cuidados com proteção individual e coletiva. Em português claro, a vacina sozinha não acabará com a pandemia.

A posição da fundação, claro, não é um endosso a Jair Bolsonaro e sua fala sobre a vacina não ser obrigatória. “A vacina será útil, independentemente do grau de proteção que proporcionar, mas é importante que seja desconstruída a ideia quase mítica de que a vacina é uma solução final. Não será. Por muito tempo ainda estaremos necessitando praticar medidas de proteção individual e coletiva”, diz a Fiocruz.

O novo desafio tem a ver com a distribuição e o acesso às vacinas, quando estiverem efetivamente disponíveis no Brasil, acredita a fundação: “Essa pergunta precisa ser discutida com a sociedade para se definir uma estratégia que seja percebida pela sociedade como justa. Assim, perguntemo-nos: como ser justo na distribuição dessas vacinas? Quem deve ser prioritário para ser vacinado? O pessoal de saúde diretamente envolvido no atendimento às vítimas da pandemia ou profissionais de saúde em geral? Servidores públicos encarregados da estrutura governamental? Idosos em geral ou aqueles que possuem comorbidades ou que tenham também uma maior vulnerabilidade social?”.

O boletim da fundação ainda avalia o impasse entre governantes para definir como levar a vacina a todo o país. Não há, claro, fala sobre a demora do próprio governo em sinalizar que distribuirá a vacina que ficar pronta primeiro aos estados, ainda que seja a chinesa — compromisso que só veio no fim da semana passada.

“É justo que o estado mais rico do país possa vacinar seus habitantes sem que o resto do país seja também contemplado? É justo que os estados tenham estratégias próprias e independentes de atendimento de seus habitantes? Qual a prioridade que devem ter os segmentos mais carentes e vulneráveis de nossa sociedade, que apresentam os piores resultados quando são acometidos pelo Sars-CoV-2?”, diz a Fiocruz.

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