Executivo que não colaborou deve ficar preso, diz procurador
Na sessão de quinta-feira da 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o procurador da República Mario Ghizzi, ao fazer a sustentação oral contra a concessão de habeas corpus para Marcio Faria, executivo da Odebrecht, cometeu um ato falho. No entendimento da defesa, o procurador praticamente explicitou que a razão de prolongar as prisões […]
Na sessão de quinta-feira da 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o procurador da República Mario Ghizzi, ao fazer a sustentação oral contra a concessão de habeas corpus para Marcio Faria, executivo da Odebrecht, cometeu um ato falho.
No entendimento da defesa, o procurador praticamente explicitou que a razão de prolongar as prisões preventivas é incentivar os investigados a partirem para a delação premiada.
“Na verdade, o que se vê é que o ilustre peticionário está pisoteando na Justiça, porque faz o que quer, enfim, mesmo com todas as providências tomadas continua a se recusar a prestar qualquer colaboração à Justiça. E agora vem pedir que seja liberado porque considera que inexistem elementos para sua prisão”, disse Ghizzi.