Entre o impeachment e a zika, Dilma e Castro preferem evitar o primeiro
Entre se descuidar da Zika por um dia ou correr o risco de perder a liderança do PMDB na Câmara e, consequentemente, dar um suspiro ao impeachment, Dilma Rousseff e Marcelo Castro não tiveram dúvida: o ministro deve sair e votar em Leonardo Picciani. Castro ainda tentou evitar a exoneração relâmpago por temer que, no […]
Entre se descuidar da Zika por um dia ou correr o risco de perder a liderança do PMDB na Câmara e, consequentemente, dar um suspiro ao impeachment, Dilma Rousseff e Marcelo Castro não tiveram dúvida: o ministro deve sair e votar em Leonardo Picciani.
Castro ainda tentou evitar a exoneração relâmpago por temer que, no caso de uma vitória de Hugo Motta, ele não tenha mais como voltar à pasta. Mas, no Planalto, a ordem foi para que todos os recursos disponíveis sejam usados para eleger Picciani.
Isso porque, se o atual líder não for reconduzido, não só o impeachment pode ganhar nova força, mas, Cunha também terá uma nova vitória contra Dilma para chamar de sua.
Com o martelo batido no Planalto, deputados aliados de Motta vão tentar uma última cartada. No caso, uma convocação a ser votada em plenário para que Castro vá à Câmara dar explicações sobre o avanço da Zika.