Em governo Bolsonaro, comissão mantém buscas por desaparecidos na ditadura
Grupo, criado no governo FHC, hoje está ligado ao ministério de Damares;
A Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, criada no governo de FHC, continua ativa na gestão de Jair Bolsonaro, que sempre tratou esse tema com críticas e deboche.
Tanto que ele pregou um cartaz na frente de seu gabinete na Câmara, quando deputado, ironizando que quem procura ossada é cachorro.
Hoje, a comissão está atrelada ao ministério de Damares Alves.
O grupo é presidido pela procuradora da república Eugenia Gonzaga e tem apenas sete integrantes.
A comissão já fez sua primeira reunião neste governo e deve prosseguir com os trabalhos ao menos esse ano.
Até porque há duas decisões judiciais que asseguram a busca de restos mortais no Cemitério de Perus, em São Paulo, e outra, da Corte de Direitos Humanos da OEA, pela procura na região da Guerrilha do Araguaia.
É o presidente da República quem nomeia os participantes da comissão. Os atuais foram designados por Dilma Rousseff, em 2014.