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Por Robson Bonin
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Em pedido de auditoria, CGU vê negligência da diretoria em situação financeira dos Correios

A Controladoria-Geral da União detalhou os gastos dos Correios em pedido de auditoria final. Em grave crise financeira, a CGU enxerga que a “sustentabilidade” da estatal está comprometida em níveis possivelmente irreversíveis e cobra “adoção de medidas urgentes pela alta administração”. Oficialmente, os Correios se comprometeram a reduzir despesas. Na prática, entretanto, a história tem […]

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 21h25 - Publicado em 3 nov 2016, 19h00
Esperando a fiscalização

Para a CGU, diretoria cruzou os braços

A Controladoria-Geral da União detalhou os gastos dos Correios em pedido de auditoria final. Em grave crise financeira, a CGU enxerga que a “sustentabilidade” da estatal está comprometida em níveis possivelmente irreversíveis e cobra “adoção de medidas urgentes pela alta administração”.

Oficialmente, os Correios se comprometeram a reduzir despesas. Na prática, entretanto, a história tem sido um pouco diferente. Os gastos com plano de saúde, criado em 2013 para economizar, aumentaram 44% de 2014 a 2015. Além disso, a CGU cobra uma justificativa para cerca de R$ 200 milhões gastos com férias de funcionários, uma vez que houve redução nos dispêndios com salário base.

Não é só. Desde 2011 a estatal apresenta queda no lucro operacional – R$ 6 bilhões em 2011 para R$ 1,9 bilhões em caixa no ano passado.

Os repasses a União deveriam ser feitos então de forma a não comprometer a capacidade econômica da empresa no futuro. Mas os relatórios e notas técnicas emitidos pelo Conselho de Administração e Diretoria Executiva faziam vista grossa ao cenário. A CGU esperava “uma atuação preventiva” por parte desses colegiados, o que parece não ter acontecido.

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Do ano 2000 até 2010 foram pagos, ao todo, aproximadamente R$ 1,9 bilhões. Em contrapartida, somente em 2011, foi repassado o valor de R$ 1,7 bilhões à Secretaria do Tesouro Nacional, que acreditava que a situação financeira da estatal era “confortável”.

Para a CGU, nas deliberações do Conselho de Administração e Diretoria Executiva não houve “nenhuma determinação consistente” no sentido de reverter “o desequilíbrio dos resultados”.

Não deu outra. Em grave crise, os Correios vão tomar um empréstimo de R$ 750 milhões do Banco do Brasil.

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