Delações de Delcídio e de Azevedo, da Andrade Gutierrez, se complementam
As delações do senador Delcídio do Amaral e do empreiteiro Otavio Azevedo, da Andrade Gutierrez, deverão ser tratadas como provas complementares: o ex-líder do governo fornece as informações políticas sobre como funcionava o esquema de extorsão política para campanhas, e o executivo corrobora as afirmações com números, datas, recibos, valores e detalhes das operações. O […]
As delações do senador Delcídio do Amaral e do empreiteiro Otavio Azevedo, da Andrade Gutierrez, deverão ser tratadas como provas complementares: o ex-líder do governo fornece as informações políticas sobre como funcionava o esquema de extorsão política para campanhas, e o executivo corrobora as afirmações com números, datas, recibos, valores e detalhes das operações.
O ponto em que as duas colaborações judiciais coincide é justamente aquele que coloca em xeque o mandato de Dilma Rousseff: as operações de arrecadação para a campanha da presidente em 2014, com detalhes.
Por isso, a comissão do impeachment já se prepara para requerer a juntada das duas delações ao processo e o aditamento do pedido de afastamento de Dilma para incluir os fatos referentes à campanha.