Defesa de Maximiano vê ‘pirotecnia’ em nova ação da PF
A Global Saúde, que pertence ao empresário, foi alvo de operação na manhã desta quinta-feira
A defesa do empresário Francisco Maximiano e da Global Saúde, alvo da PF nesta quinta-feira em uma investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro, criticou a “pirotecnia” em torno das operações policiais.
“Chega a ser surreal repetir a mesma busca e apreensão pela terceira vez em 13 dias, dessa vez para ir atrás de documentos sobre o que delatores disseram que teria acontecido sete anos atrás. Não há qualquer contemporaneidade ou qualquer elemento mínimo para justificar essa operação. O que há, sim, é um oportunismo, graças ao retorno da pirotecnia em torno das operações policiais que, em tempos racionais, jamais seriam deferidas pelo Poder Judiciário, ante a manifesta ausência de fundamentação”, dizem os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, em nota à imprensa.
A Global e a Precisa Medicamentos pertencem a Maximiano, alvo da CPI da Pandemia por irregularidades na venda de vacinas ao governo de Jair Bolsonaro durante a gestão de Eduardo Pazuello. Maximiano, alvo recente de uma operação da PF, não está entre os alvos desta quinta.