O Ministério Público Federal rebateu pedido feito pela defesa de Eduardo Cunha para que sejam retirados do processo penal interceptações de diálogos do ex-deputado.
O documento assinado pelo procurador Deltan Dallagnol diz que os diálogos indicam a “conduta de Eduardo Cunha de utilizar parlamentares de sua base aliada para consecução de objetivos próprios era reiterada e contumaz”.
Entre as conversas reveladas estão acertos com Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o operador do MDB João Augusto Rezende Henriques, já condenado pela Lava-Jato por fraudes em contratos da área internacional da Petrobras.
De acordo com os advogados de Cunha, essas provas não guardam relação com a ação penal porque se relacionam exclusivamente com os fatos em apuração da denominada Operação Sépsis, que tramita perante a 10ª Vara Federal do Distrito Federal.