CPI evita mergulhar no caso da propina por doses da AstraZeneca
Aliados do governo vão tentar desqualificar a empresa e o representante que denunciou a suposta propina
![Estados de SP e RJ após recomendação da Anvisa suspendem vacinação de grávidas](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/10/AstraZeneca-Vacina.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Integrantes da CPI da Pandemia estão cautelosos com o caso da suposta cobrança de propina em troca de um contrato de vacinas da AstraZeneca que seria negociado com a Davati Medical Supply, uma intermediária representada por Luiz Paulo Dominguetti Pereira.
Aliados do governo já reuniram informações para tentar desqualificar a denúncia e o denunciante. Segundo um senador, uma breve pesquisa dos técnicos da comissão apontou fatos que precisam ser explicados.
Os senadores estranham o fato de a AstraZeneca ter descartado a venda de vacinas por meio de empresas atravessadoras.
Em pesquisas iniciais, a CPI percebeu que a Davati teria como negócio principal, não a venda de vacinas, mas sim a construção de pequenos condomínios residenciais nos Estados Unidos.
Além disso, o representante que denunciou o esquema seria seria soldado da PM em Minas, sem ligação com o setor da Saúde.